Há um ano, estava com o coração nas mãos, desconfiando que eu e as minhas colegas, íamos ser despedidas. Passámos o Natal na dúvida, mas entramos em 2013 com certeza.
Antes de nós, já tantas e tantos tinham sido despedidas/os!
A Susana, a Patrícia, a Marta, a Sandra, a Maria João, a Cláudia, a Tânia, a Inês, a Clara, a Joana, a Rita, a (outra) Susana, a (outra) Inês, a Alexandra, o António, o Sérgio, o Diogo e tantos, tantos mais. A maioria contratados do Estado, alguns com mais de dez anos de experiência. Todos licenciados, quase todos com mestrados, alguns (poucos) doutorados.
Fomos despedidos, sem piedade, sem direitos e sobretudo, sem esperança. E é aqui que estamos. Num Natal mais triste, porque os dias são escuros, fechados e incertos.
Poderá 2014 ser melhor?
Poderá 2014 ser mais quentinho?
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